Cephalometrics for you and me

American Journal of Orthodontics
Volume 39, Issue 10 , Pages 729-755, October 1953
(Tradução parcial)

Read at the Sextas Journadas Ortodoncicas, Buenos Aires, Argentina, November 1952, and at the meeting of the Edward H. Angle Society of Orthodoncia, Victoria, Canada, May 1953.

 

Cecil C. Steiner, D.D.S.

 

Podemos estar seguros que a Cefalometria é, atualmente, uma realidade. E aqueles de vocês que ainda não a usam, em sua prática diária, deverão imediatamente render-se ante a sua importância, ante o trabalho adicional que a impõe, e dominar seus mistérios, se querem cumprir com todas as obrigações contraídas com seus pacientes.

A cefalometria é, sem dúvida, uma das contribuições mais importante de todas as realizadas até agora, para o estudo do crescimento é desenvolvimento e da ciência ortodôntica em geral. É a pedra fundamental sobre a qual se baseia o conceito e conhecimento atual da ortodontia.

É evidente que a Cefalometria não foi aceita imediatamente, nem usada pela generalidade dos ortodontistas clínicos. Muitos sustentaram que é um método de investigação nos laboratórios e que as dificuldades e os gastos não justificam a utilização na prática diária. Muitos argüíam que as informações obtidas, pelos filmes cefalométricos, não contribuem com dados suficientes para modificar ou influir nos planos de tratamento.

O engano provinha da informação errada de alguns que, escrevendo sobre Cefalometria, lhe atribulam uma precisão que não tem, ou propriedades que diretamente não são fáceis de descobrir. Ninguém deverá esperar obter satisfações ou beneficies do uso da Cefalometria, até fixar em sua mente o fato de que os descobrimentos por intermédio das radiografias cefalométricas são, em sua maior parte, meras evidências circunstanciais, as quais devem ser aceitas como tais e coordenadas com outras, antes de que sejam de utilidade.

No passado, também eu tinha minhas dúvidas no prático da Cefalometria para o clínico ortodontista. Mas passando através de todas estas dúvidas, apreensões e experimentações, posso dizer agora que, apesar de não poder obter soluções diretamente da leitura das radiografias cefalométricas, não creio ser adequado, analisando um caso, determinar qual seria o tratamento, a menos que tenha diante de mim protocolo cefalométricos, que são usados em todos os casos de nossa prática e os temos considerado como mais importantes para o diagnóstico do que os modelos.

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